Como diz o título, estrafolhar trás saúde. Assim se pensava até então. No entanto, ao ler a notícia que se segue, notei que o protagonista morreu da terapia,
Fonte - Correio da Manhã |
Um relato impressionante que apenas julguei possível como argumento de filmes… mais em concreto filmes ditos amadores, vulgo pixotéricos.
Estrafolhar faz bem mas há que atentar à posologia prescrita pelas pessoas competentes, neste caso um médico ou farmacêutico. Há limites tabelados e que variam com a idade, peso, vícios, etc. Este é um nítido caso de auto dosagem grosseira que levou à overdose.
A única história que conheço destas, passou-se com o Sôur Chico. Tinha um restaurante “fino” na parte velha da Ameixoeira de nome Teia de Aranha. Era portanto uma pessoa de posses e muito cobiçado pelo sexo feminino. No topo dos seus 68 anos casou-se com uma miúda de 59. Com algumas cunhas na farmácia pelo meio, conseguia comprimidos azuis sem a chamada receita médica.
O coração falhou em pleno acto e há quem diga que teve uma das melhores partidas deste Mundo para o outro. No apogeu da cerimónia, aproveitou o último espasmo e com um gemido sôfrego e rouco, abriu as portas do Céu.
Ninguém chorou a morte deste homem, apenas sorriam em jeito de homenagem, temperada a inveja e cobiça, quanto à forma como morreu.