segunda-feira, abril 05, 2004

Ksafou Daha Lektrö Nïkha

E cá estou eu outra vez... como apanhei sol na mioleira voltei a ter visões. Visões essas que me atormentaram por eu nunca mais ter escrito nada no Blog... já lá vai um mês! Desde Fevereiro que não escrevia nada, a culpa é do patrocínio que anda a falhar (Ia para meter que hoje lanchei com a "amiga que me inspira no Blog" mas decidi não meter coisas pessoais aqui no Blog. Já agora... "alguém" me perguntou se a musa a que eu me referia era a matemática... apre! Que atarantação vai naquela cabeça, que gerou tamanha confunção num processo tal que nem o prórpio Satanás o poderia destrinçar? Por falar em vizinha... venho por este meio espressar que tenho uma vontade achacada de cortar a cabeça, pelo pescoço, à vizinha de cima do meu avô com uma máquina de cortar fiambre. Para tal necessitarei de lhe fatiar aquele focinho todo até lá chegar... não vou contar aqui a novela, mas quem quiser saber o motivo de tal capricho da minha parte, basta enviar um mail a pedir esclarecimentos.).

O que se passou neste espaço de tempo que seja motivo de referencia aqui para o Blog?
Temos um 11 de Março em Madrid sobre o qual não me queria pronunciar...

Temos também a magnífica estreia de uma série inovadora e cheia de criatividade pela sua ideia impar... refiro-me pois ao Inspector Max ("schhpéctór mákss") na TVI... mais um excelente produção da TVI. Como é que ninguém se lembrou ainda desta ideia? Reconheço que me faltam palavras para exprimir este sibilino acontecimento. A série do canal da concorrencia ainda tem a sua piada e seriedade... prontos está bem, um cão inspector... mas porra! Podiam ao menos meter um Serra da Estrela de nome Piloto ou Faísca, ou mesmo um rafeiro já que querem a série tão portuguesa. Em vez de polícia podiam pôr um cão bombeiro ou um cão ladrão ou até mesmo um cão palhaço... (ler a minha opinião sobre as profissões num dos posts anteriores) "Piloto, o cão palhaço, rouba o vendedor de amendoins", "Faísca, o cão bombeiro, aprende a pilotar helicópteros". Pergunto-me se quem tem estas ideias na TVI era abusado por um tio quando era puto... daqueles que apareciam só na altura do Natal e que esperavam por ele sentados, ao escuro, na cama e assim que a luz se abria diziam: "anda cá à prendinha do tio".


Isto lembra-me o caso gritante de Ricardo Martins, versão pirata de Ricky Martin vendida em cassete na Feira do Relógio por duas criaturas que em comum apenas têm a sua anómalidade partilhada, algo que está fortemente inerente aos dois. Falo pois de Madje e de Tonhóca Brito (nomes fictícios para proteger o seu anonimato) que metem o seu anúncio numa bocado de cartão canelado que outrora fora um caixote de Banana Chiquita, "Vendesse K7, 1 = 2 Euro, 2 = 5 Euro". O primeiro gasta o dinheiro todo em vinho tinto nas termas do Cartaxo, sobre o outro desconhece-se o paradeiro do graveto... no entanto há fortes indícios que o dinheiro que é ganho à gaita, é distribuído a tambor.

Mas não me desviando do artista... Ricardo Martins é empregado de balcão e jóia da coroa da "Casa das Iscas" em Massamá. Amigo do seu amigo, estima a sua família e tem grande consideração pelo seu patrão e conselheiro Astúcio Garcia, apreço esse que é retribuido "O meu Ricardo é bom rapaz... tímido mas bastante forte de coração. Toda a clientela tem por ele um grande carinho. É moço de pedir uma bica curta e um copo de água e é sempre fiel à mesma chave de totoloto, mete o boletim todas as semanas". Por muitos, especialmente na zona da sua residência, Frielas, aclamado como o "Rei da Música Ligeira Portuguesa" diz humildemente que apenas toca música alegre para o povo. Quem é que consegue esconder um sorriso parolo (como o próprio cantor o é) ao ritmo de uma qualquer música?


Até à próxima... agradeço comentários. (Vou mudar de servidor de comentários para não dizerem que dá erro).