quarta-feira, julho 14, 2004

Once Upon a Time in Rock in Rio

Têm sido poucas as criaturas que têm visitado o meu blog... não lhes deixo de agradecer por lerem isto de castigo só para dizer que são meus amigos (ou então só o lêem porque têm medo de serem algum dos alvos visados nos meus posts). Com menos gente a ler isto também o incentivo é menor (já referenciei umas 124 vezes mas foram prezes que não tiveram grande apreço), agora em época de exames os posts ainda vão ser mais escassos.
Já não irei prometer post nenhum que tenha escrito em papel, porque entretanto passa o prazo para o postar, e meter uma coisa desactualizada é sempre bera. Mesmo assim vou escrever o que se segue porque achei que pudesse agradar a alguém. Confesso que tinha isto escrito em papel há bastante tempo e só hoje me apeteceu passar para o Blog, como já é um assunto um bocado fora de data, reduzi ligeiramente.


No solo da Terra Prometida o pó se levantava (muito por sinal). O voar agitado dos pássaros (os aviões com vôo rasante não contam) pressagiavam uma noite de tormenta, a profecia concretizou-se com um catrapázio de horas a incinerar pagões.

Dizem os velhos que aquela cerimónia é executada para acalmar os espíritos perdidos e para os Deuses serem generosos e nos brindarem com um mundo melhor, outros diriam que que não passa de um ritual onde aquela massa de gente vendia a alma ao Diabo em conjunto. Bem... à parte da referenciada poeira (o National Geographic se quisesse fazer um documentário sobre as tempestades de areia no norte do Sahara só tinha que editar o som vindo do palco para algo que se assemelhasse a um camelo com cio ou ao chamamento aflito de um dromedário em fase de amamentação que se viu perdido da sua progenitora. Em caso extremo dizia-se que os gritos do público eram o povo do deserto a pedir auxílio a Rhá. Um sequela de Tempestade no Deserto também teria ali um bom cenário, se aproveitassem a introdução da One dos 'tallica nem eram necessários grandes efeitos especiais) e das senhas para comprar o que quer que fosse no recinto e que só podiam ser rebatidas no fim do espectáculo, não sei como é que aquele batalhão de pessoas (98% veneravam o Diabo) podem contribuir para um "mundo melhor"... 53 euros...? Sim senhora... assim ficamos todos pobres e não há cá diferenças. Só com a publicidade existente em toda a área (e cá fora também) e que se teve que gramar no intervalo das bandas, com anúncios nada manipuladores, devíamos ver aquilo quase à borla.

Quanto à música e às bandas... como não sou crítico de música e como o assunto já foi mais que analisado, não irei dizer nada. (Se dissesse algo seria altamente tendencioso e uma das bandas alvo pela negativa e que eu iria exprobar é apreciada por alguns dos leitores... mas porra! Incubus no dia de metal? Fiquei com dores nos joelhos e começou-me a dar o sono só de estar à espera... "Cala-te que não sabes o que dizes! Foi das bandas que esteve melhor! blah blah" ah...! 'tá bem... foram fazer promoção do novo album e não dirigiram a palavra ao público, nem para nos ofender ou agadecer, mas foi bom...! Uma mortificação de hora e meia é sempre bastante agradável. Agora a sério... foi dos melhores momentos em que consegui respirar, seria porque estava tudo sentado à espera que acabasse?)

Pronto! Já está por hoje... como não tem assim muita piada e nem nada muito imaginativo deixo esta pergunta em aberto:

Como será um filme porno com som prológico/surrond? Será que se ouve uma mama a balouçar (som curioso, levou anos a digitalizar) atrás da cabeça e algo mais a chapinhar à frente? Ou será que o produtor prefere localizar a "acção da boa" no espaço? Podem tentar dar opiniões no comentários. No entanto há uma certa pessoa que não pode fazer qualquer tipo de comentário a este respeito visto que no post anterior escrever relativo a estes assuntos "pixotéricos" sem ser caso para tal.

Até breve... ;)