sexta-feira, novembro 21, 2003

Já passou tanto tempo desde o último post.. txiii! lol

O tempo tem sido como um rastilho, curto e a arder depressa para caraças. Passou-se tanta coisa entre estes meus dois posts, tanto atentado suicída árabe, ainda hoje em Istambul que conta, na hora deste post, com 27 mortos. Pois... apoiar o sr Bush é bom... controla a população e dá para arranjar noticias espectaculares. O preço do petróleo é que é continua a subir... todos aqueles que apoiaram a guerra à "tirania do regime ditatorial de Saddam", às "armas químicas" e aos "focos de terrorismo no Iraque" à espera de petróleo mais barato continua na mesma ou pior com ameaças terroristas, que agora sim são verdadeiras. Acreditaram que o tio Bush vos ia dar regalias... ele quer os berlindes só para ele. O sr. Durão Barroso como é esperto diz que Portugal apoia, ou melhor ele apoia, o que o resto do povo pensa não interessa. Ainda antes do 11 de Setembro já o pistoleiro do Texas falava no Iraque, ainda o Clinton estava no poder, já ele implicava com o Iraque, com o quê ao certo nem ele próprio sabia, mas que o Iraque tinha que levar, tinha... o petróleo do México qualquer dia acaba, a Rússia manda os USA chuchar no músculo do equídeo (também conhecido por "quinta pata do cavalo") e o Iraque é pequenino. Que mundo da treta.


Chega de baboseiras, vamos lá ao que "importa" e nos mantém distraidos.

Já não é a primeira vez que me tenho intrigado sobre a origem do traulitar de música fatela que, geralmente, fica no ouvido ou que está algures alojada na nossa memória. Porque raio é que quanto mais embaraçosa é a música, com mais entusiasmo nós a cantarolamos, principalmente no refrão? Ainda hoje, acho eu (perdi a noção dos dias), fiquei o dia todo com a "Canção de Lisboa" a fuzilar-me o inconsciente porque dois romenos a tocaram no metro... um com um acordeão de circo e outro com uma pandeireta na mão e com as fraldas da camisa de fora. Eu a subir as escadas da estação do Saldanha e a vibrar com a parte do "Cheira bem! Cheira a Lisboa..." porra! Tudo a olhar para mim com olhar de "onde estes gajos costumam estar, é na Av. do Brasil". Olhar de difícil execução, perigosíssimo, leva todos os anos centenas de inexperientes aos bancos dos hospitais (são estes mesmos os que esvaziam as máquinas das sandes e os primeiros a tirar os chocolates todos, deixando apenas aqueles croissantes de queijo manhosos e "madalenas" empetrecidas pelo tirano tempo, também costumam roubar/levar para casa as únicas revistas decentes que estão lá naquela mesa redonda e desequilibrada mesmo no meio da sala de espera, algumas são autênticas relíquias para alfarrabistas ex: Mulher Moderna de 1968 em que a dª Etelvina da Conseição questiona a "doutôra" se "enfarziganhar" sem ser na cama debaixo dos lençois de flanela e dos cobertores se "sarrapilheira" e no escuro é pecado e faz com que o catraio/cachopo nasça possesso pelo maldito e com bossas na testa) por deslocamentos de retina e rotura de ligamentos na córnea (regresso fenomenal ao que eu estava a escrever... admitam que tiveram que voltar atrás para relembrarem o que estava a escrito).



Tinha mais cenas para escrever mas já é tarde e amanhã há mais um dia de escolinha... alguns teimam em chamar de faculdade, mas é um termo que transpira tanta responsabilidade que não estou mentalmente preparado.


Muitas jokinhas para a cara-linda a quem dei pessoalmente o endereço deste blog e me levou a escrever isto, e abraços aos amigos (que me lembre dois) a quem também dei pessoalmente o endereço. Não simpatizo assim muito divulgar isto na escolinha porque grande parte do pessoal tem uma mão critíca muito pesada com tendências destructivas... "cura-te" e "tem mas é juizo" são altamente desmotivadoras. Quanto menos eles souberem de mim melhor. Não estou a fazer-me de vitíma porque levei músicas feitas por mim e só arranjavam defeitos, nada era bom. De certeza que nem metade daquilo faziam... mas enfim. Eles com o 5º e 6º ano a aprender a tocar pífaro/flauta querem ensinar-me a mim (e aliás... ainda sei tocar flauta, dúvido que alguém lá ainda consiga, até a levei para o Algarve para furar tímpanos com rajadas de 20 Hinos da Alegria tocados de seguida)... não vou dizer que tive aulas de piano, principalmente nunca irei dizer que foi desde os 4 anos e meio (aos 5 já tocava o Freire Jaques (lol não sei como se escreve, mas tem uma justificação... na altura eu também não sabia ler texto, apenas sabia ler as pautas simples)) e que só parei no 11º ano, os últimos anos foram aulas muito suaves. Também dei aulas de piano recentemente e pagavam-me! Sou mesmo uma talentosa criança criativa e cheia de potencialidades... às vezes espanto-me comigo mesmo.

Falta de humildade é feio... mas foi apenas uma descarga para aliviar a tensão.


Entretanto vejo-me obrigado a despedir outra vez... :o)

*********+* e [[][]] lol

PS: wow... tenho "leitores" em Beja! Grande abraço e beijinhos para eles e elas respectivamente (frisar o "respectivamente" não vá algum ter tendências complicadas ou sexualidade alternativa). Saber que amigas de Enfermagem podem estar a ler este blog dá-me outro alento para escrever "inspirativamente". Exactamente, a palavra missionária está a ser espalhada com bravura pelo continente lusitano com a ajuda de um heróico mecenas. Se alguém ler isto perto de Badajoz que me traga caramelos com pinhões que é das poucas coisas que os espanhóis sabem fazer de geito.

segunda-feira, novembro 10, 2003

Hoje voltei a acordar completamente atordoado... um conjunto de vários factores contribuiu em grande parte para que tal acontecesse. Entre eles destaca-se o facto de ter dormido quase 12 horas e de ter acordado com o cérebro inchado. Tive que meter uma ligadura à volta da cabeça não fosse o crânio estalar ou mesmo rebentar, com a pressão. Dormir muito e acordar numa segunda feira com uma semana inteira de aulas (e teste no sábado) pela nossa frente faz com que o nosso sistema entre em sequência de auto-destruição impedindo-nos de nos mexer, obrigando-nos a ficar paralizados na cama e começamos a perder sensibilidade no corpo. Outro promenor curioso, e verdadeiro, levei a noite toda a sonhar que estava a fugir de um urso Grizzly, aqueles castanhos mesmo muito grandes e violentos "comó caraças me lixe", que estava abandonado aqui na zona. Exacto, se costuma haver cães abandonados, porque carga de água é que aqui não podemos ter um urso abandonado? Até fica bem... já que estou num considerado "bairro fino". A porra toda é que o urso só me perseguia a mim. Ainda por cima trepava às árvores melhor que eu e estava em fase de pré-hibernação, ou seja, estava na engorda. O que é que o (4BR40 do urso via em mim não sei... até sou para o fininho (ou é genético da parte do meu pai, come que se farta mas continua magro , ou é por eu comer com velocidade "moderada", hum...pois (",) que engraçado que eu sou). Fica também aqui um pequeno advertimento para todos aqueles que dormem muito ao domingo, ao acordarem não vejam os documentários sobre a vida selvagem, a mim causou-me este trauma. Depois, tal como descrevi no primeiro post, não consigui tomar decisões e estava a ser completamente controlado por uma força oculta que me passeava pela casa... desta vez adormeci de olhos abertos em pleno banho. Quando finalmente consigui recuperar um bocadito de consciência, deu-me a fome. Enchi o bucho até me faltar o sangue à cabeça e os bombeiros entrarem-me pela casa a dentro para me irem ligar à máquina para aguentar os meus sinais vitais e poder continuar vivo. Também me reforçaram a ligadura na cabeça com talas de Kevlar.

Até à próxima.

domingo, novembro 09, 2003

Após a minha última dissertação antropológica, causada em parte pela influência negativa do mau tempo sobre a minha pessoa, não sei sobre o que hei-de escrever... ou melhor até sei, não sei é como hei-de levar a ordem de pensamentos até lá para parecer uma coisa natural. É que estas ideias expostas assim à "queima-roupa" podem transparecer más influências do sumo da cantina (Portugal, a seguir à Holanda, é o segundo país onde o consumo de tais bebidas é permitido, inda por cima numa faculdade, bolas...). Se as discotecas, dance-clubs, rave parties (...), bares de alterne, (...) and "soióne", sabem da existência deste milagre da feitiçaria Shaman, invadem o local de peregrinação onde "maxeias" (mãos-cheias) de estudantes afluem todos os dias durante um ritual chamado almoço. Rapidamente levam à "alucinação cósmica" milhares de portugueses (não simpatizo com o termo "tuga" porque é utilizado pelos brasileiros para nos ofender) ao comercializar, a preço bastante avultado, este exilir psicotrópico. Imagine-se na passagem de ano, como seria... uns dançavam até deixarem de ver vultos, outros lambiam as paredes, outros ainda, os de pior estado, assustavam pássaros e batiam palmas enquanto imitavam o som de ovelhas em pleno largo da Ericeira. (hum... não percebi :o) )


Já que estamos a falar de passagem de ano... já me estou a preparar para brilhar em qualquer festa de fim de ano que vá.

[Advirto todos os leitores que na minha infância, mais propriamente durante a primária, fui bastante influênciado pelos Guns n' Roses, nomeadamente quando saiu o "Use Your Ilusion I/II", ou seja, por volta de 1991. Como tal via, juntamente com os meus antigos vizinhos da frente e sem censura dos nossos pais, ou melhor, às escondidas, os clips e concertos dos Guns... o estilo do Axl Rose e do Slash ficou gravado no nosso cortéx (não me interessa e não quero ouvir palestras se o cortéx tem ou não tem nada a ver com a memória). Era todo um guarda roupa que nos fazia pasmar e dizer "wow! estes gajos é que percebem", independentemente se eles apareciam em tronco nu só com uns calções de licra brancos (que em qualquer outra criatura humanóide extrairia os comentários "Bicha"/"Homosexuallis Rabilus" ou "Rameira"/"Pêga") e com um lenço na testa, ou outras formas de vestuário. Esta breve introdução deverá dar uma pequena explicação a todos aqueles que perguntam onde raio fui buscar tais ideias para roupa descrita em seguida]


Este ano, ou para o próximo... porra! de 31 de Dezembro de 2003 para 01 de Janeiro de 2004, vou apresentar-me da seguinte forma:

Vou ver se arranjo um chapéu de vaqueiro com lantejolas rojas. Vou vestir umas calças de cabedal feitas de teta de cabra virgem, justas para sobressair o tamanho do meu nárdulo tarolo, a zona das verilhas estará apetrexada de lantejolas douradas. Como calçado, e por cima de meia (estive aqui a tentar arranjar um diminutivo de meia, mas para evitar mais um erro ortográfico decidi escrever na forma "normal") branca, botas em bico feitas em pele de pixa de boi curtida à chapada, atrás, e para fazer de barulho ritmico, meto umas esporas em prata. Para cima é que é pior, estou indeciso. Será que vou em tronco nú, apenas besuntado com o famoso bálsamo de abacaxi com leite de colibri e com duas folhas de louro (também podia usar uma coroa de louro em vez do chapéu) a cobrir-me os mamilos. Se começar a ficar frio vou buscar o meu colete de pele de pitón. Se ao sair dos meus aposentos estiver frio, vou então com uma camisa de folhos preta e com um grande crucifixo ao peito. Se depois durante a animação começar a ficar com calor, tiro as calças e ficou apenas com uma simples tanga fio-dental em pele de chita e com cauda, não falhando as tradicionais lantejolas douradas à frente na zona das virilhas. Possivelmente usarei uns óculos raibantes (Ray Ban) à 80's Michael Jackson, grande e prateados/espelhados nas lentes, logo verei.


Para arrasar todos aqueles que têm a mania que sabem dançar e parecem mexer-se com molas a prender-lhes os mamilos, vou aproveitar todos os ensinamentos tirados da escola de "A Lenda". É uma escola feita da parceria do John Travolta com o Elvis Presley, dois pesos pesados que muitos consideram apenas mitos que nunca existiram. Apenas vou dar um pequeno exemplo do que os vai esperar... dançar com calça justa e com o rabo impinado faz com que todo o gineceu bonito (se repararem chamei de flores as raparigas... :o) ) sucumba aos meus encantos.



Já estou farto de divagar... comecei com a ideia de escrever uma coisa e vim dar a isto.

Já só escrevo uma vez por semana para não me fartar e mesmo assim... pronto, pronto, é porque não tenho tempo :oP senão não largava esta mania que se apoderou de mim que sei escrever.



************** às donas e []'s para os cavaleiros.

PS: para todos aqueles (porra, só 3 ou quatro (lol, o três numéricamente e o 4 por extenso, aqui ficou o vice-versa :oP ) é que lêm isto porque é que estou aqui como se estivesse a falar para uma grande massa... que eu saiba só dei este endereço a uma amiga, que por sinal é muito engraçada, e a mais dois amigos meus que nem sei se lêm isto. Boa... entretanto já não me lembro o que ia escrever no postscriptum/postscript... ah! já sei) que notaram que ando a escrever com palavras mais cuidadas, tudo se deve a ter descoberto o dicionário online da Texto Editora (http://www.priberam.pt/DLPO/) que dá muito menos trabalho a utilizar que o convencional de papel. Aqui fica um pequeno agradecimento implícito. Mesmo assim devem-me ter falhados uns acentos ou umas palavras que penso que sei escrever. As minhas desculpas por tal falha.

Já agora... será este o espirito de um blog? É este o tipo de texto que se quer ou era suposto escrever? Eu só escrevo o que me vem à cabeça... não estou preocupado em seguir um padrão ou conjunto de regras.

segunda-feira, novembro 03, 2003

Não estava para escrever nada no Blog por causa dos últimos acontecimentos mas não pude deixar de testemunhar esta maravilhosa noticia que fará as delicias a todos aqueles que se interessam por antropologia... isso mesmo, foi descoberta uma múmia de um Australopithecus Africanus (bastante similar ao Australopithecus Bosei mas mais feio) em excelente estado de conservação. Foi descoberta na Damaia pela população local, estava dentro de um poço e com as mãos nas orelhas. Estudos posteriores e profundos levaram a concluir que tal procedimento foi feito numa tentativa infrutífera de não se afogar. Acto que não espantaria, alguns macacos ainda hoje o fazem quando caem ao rio, não fosse o facto de a água não ter mais do que 70Cm de altura, a avaliar pelas marcas na parede, e a horrivel criatura ter cerca de 1.70m...

Se tivesse que escolher um parente humano nesta árvore antropológica que eu gostaria de ser, escolheria sem dúvida alguma o Neanderthal. Só a palavra "Neanderthal" exala um cheiro mistico de bravura e bestialidade. Só de pensar que podia participar naquelas caçadas ao mamute e matá-los à paulada... ou se eu fosse mais crescidinho asfixiá-los por estrangulamento, que sonho. Mijar de espada em riste e a correr numa vasta planicie enquanto traulitava a " The Clansman" de Iron Maiden - "freedom... freedom...".

Imaginar-me um homenideo com 2.30m (todos os fosseis que foram descobertos até hoje de certeza que pertencem a crianças visto que não foi encontrado nenhum com mais de 1.20m) com uma capa feita de pele de urso e um capacete que não era mais do que meio crânio de búfalo... se pensarem um bocado reparam que eu já era um membro influente na tribo. Porquê? Porque senão o fosse o búfalo tinha sido morto à paulada e quando assim o era, não descançávamos enquanto ele não estivesse completamente triturado.

Quanto aos invasores, eram apedrejados nos joelhos e espézinhados até que com eles se pudessem pintar as paredes da maior gruta, que estivesse por pintar, de vermelho.

Para marcar território... era fácil. Delimitávamos a área com macacos empalados a servir de fronteira. Precisariamos de muitos? Pergunta o curioso leitor... só precisávamos de um. Porquê? Não tem nada que enganar, nós, espertos como éramos, sabiamos que a terra era redonda. Como todo o globo era nosso (na altura ainda catapultámos uns quantos para tentarmos chegar à Lua, mas foi em vão porque eram mt pesados e dp chegavam cá abaixo e partiam muitas árvores) só precisavamos de um "pilar" por uma questão de humildade... uma espécie de R\{0}. Por uma questão de higiéne (era mais uma questão de matar tempo e não só) renovávamos o simio com bastante frequência.

Para os trabalhos de contrução de templos ou de edificios maiores, tinhamos uma pequena criação de Australopithecus Africanus com a sua tão conceituada e reconhecida "força movida a bananas", a "imbatível" na relação qualidade/preço. Os mais trabalhadores e obidientes eram recompensados com cubos de açúcar e duas palmadinhas na carapinha. Deve ser tem em atenção que não se deve puxar muito por eles. Seguir sempre o manual do representante no que respeita ao número de chibatadas por minuto a administrar.


Após este breve expor de ideias, vou dormir.
Saudações a todos os que gostaram desta leve abordagem à Antropologia. Os que não gostaram que ardam eternamente nas intensas chamas do profundo Inferno.