domingo, fevereiro 29, 2004

"We Came For The Gold..."

Férias... fim... argh.... (com voz de cowboy que comeu um balázio no coração)

Estive algum tempo fora e portanto não tive acesso às ferramentas para postar aqui, também estava com receio que a inspiração se tivesse esvaído com o tempo. Mas hoje, como estive a treinar para cowboy, os hemisférios da mioleira voltaram a fazer faisca. Estive a fazer tiro ao alvo com uma pressão de ar e até obtive um bom resultado (dizer que ganhei a todos os presentes, incluindo o dono da arma (senhor a quem dei aulas de piano), era à mija-sentado). Mas porquê resultados tão aceitáveis? É bastante óbvio que, em vez de me concentrar no alvo, fazia um esforço enorme para imaginar a zona de 10 pontos como a raiz da cana do nariz de um "alguém" que dá aulas num "sítio" e ao qual a minha simpatia não é das mais nobrez... ocorreram bastantes frases soltas que geraram alguma confusão, mas que agora se tornaram mais lógicas: "Eh pah... foi no canto interno do olho direito! Quer-se dizer... não está mau... mas podia ser melhor!".

Cowboy... facção muita vez associada a "caçador de índio" mas, os mais puros e anti sistema, os "desperados", associavam-se com bastante frequência aos Apache e aos Comanche e, por vezes, até mesmo aos Sioux (embora estes últimos não fossem de fiar muito porque se vendiam às várias infantarias a troco de "paus-com-remédio-mau-que-cospem-fogo"). Ora, se estivesse a treinar para cowboy, teria que ser um desperado, um daqueles que assalta diligências. Eu e o meu amigo Vencilis até idealizámos uma abordagem infalível a um expresso vindo pela rota vermelha das terras do Oriente cheio de coisas boas... (qualquer ilação com o Metropolitano é completo disparate). Era um plano com alguma complexidade, já um tanto arrojado... requeria vário material de assalto: duas bisnagas de grande alcance e precisão (nada abaixo de uma Super-Soker 250GTO), duas bisnagas ligeiras para cada um, uma pistola de fulminantes escondida na meia turca branca com raquetes cruzadas para situações de desespero, um tapete comprado aos marroquinos como se de um poncho se tratasse (os mais destemidos usam bocados de alcatifas roubados num contentor do lixo) (assim éramos procurados como mexicanos (espanhóis) e não como bravos cowboys lusitanos (o mais conhecido respondia pelo nome de Viriato, sim... aquele que ficou entalado no portão do Castelo de S. Jorge porque estava muito bêbado e não viu que o empregado da Câmara Municipal ia a fechar cancela)),dois bonés da Galp roubados na estação de gasolina da Calçada de Carriche, dois guardanapos de papel roubados de uma festa de putos (daqueles com uma "granda" cabeça do rato Mickey, daquelas festas que estão sempre cheias de baldes de Joy laranja e que a primeira coisa que se faz assim que a sala deixa de estar vedada é encher os bolsos de caramelos de fruta ou de sugos (ambos de marca branca). Onde lá atrás estão sempre um familiares meio assaloiados que enchem o bandulho de sandes de fiambre com banha barrada empurrada a cerveja russa (mais barata e para aquelas bocas sabe tudo ao mesmo) enquanto os donos... perdão, os pais dos putos tiram fotografias e filmam cassetes que mais tarde, sem nunca terem sido vistas, são desgravadas para dar lugar a um jogo do Benfica a contar para a taça que, diga-se, nunca mais será visto. Neste tipo de festas geralmente um puto qualquer aparece a chorar por causa do desentendimento com um mais velho e os pais do mais velho têm que fazer o frete de mandar vir com o filho de uma maneira que eles ficam com vontade de fazer o mesmo. As mesas muitas vezes estão cheias de coisas que os putos não gostam e que assim se guarda para o jantar, tais como rissóis de camarão untosos, pratos com galinha corada, leitão da parte da cabeça, pasteis de bacalhau e as não muito diferentes pataniscas. Geralmente as coisas também não são muito bem esclarecidas no que toca às prendas: "Não era este..." acompanhado por beicinho a tremer seguido de uma violenta tromba de ranho e baba após o aniversariante ter constatado que o seu desejado brinquedo não era mais que uma versão chinesa barata que se desmanchava ao primeiro impacto contra a parede e que, muito menos, deitava fumo pela boca e falava com a voz do desenho animado e cantava a respectiva música, este apenas se limitava a dizer umas frases em espanhol. Já para não falar nas prendas dos primos que iam lá para destruir os brinquedos novos... geralmente consistia numa caixa de 10 carrinhos comprados numa loja multi-trocos ou algo com o seu nome (do primo) não "reparando" que o anfitrião não está dotado do mesmo nome. Ia-me esquecendo do chapéu de cartolina em forma de cone à tanso... e entretanto, para variar, já me perdi... como é que hei-de continuar a frase?). Arrastávamos a máquina dos chocolates para o meio da linha e esperávamos pacientemente pela chegada da locomotiva (neste caso e devido em grande parte à nossa mestria ("ouviram o apito do painel luminoso!" os painéis estavam avariados... engraçadinhos... não olhámos para eles... duh!), não encostavámos a cabeça à linha). Sentado num banco não muito longe de nós, com um grande sombrero enterrado pela moleirinha abaixo e com um pé apoiado no acento de modo a acentar os queixos no joelho, estava um mexicano desinteressado, pela política do seu país principalmente, de nome "Jézueca Tónhó" (lembrar que os espanhois lêm os "J"'s como "R"'s) a tocar música do velho oeste (ouvir música de fundo do blog na data deste post (lol... eu a presumir que há alguém que leia isto mais tarde pela segunda vez para recordar, até à primeira leitura já se andam a esquivar... )) num pífaro corroído pelo tempo e pela acidez salivar (nem vou referenciar o facto de estar roído pelos dentes). A ruidosa máquina a vapor aproxima-se... sempre serenos com o dedo nervoso no gatilho e com o cano apoiado da palma da outra mão, um de nós levanta a mão e diz "Alto!" e a abordagem à locomotiva começa: "qual é a carruagem do correio??" perguntamos nós com o intuito de arrombar o cofre com ouro que lá se encontra. Um dirige-se para lá tirando os relógios de bolso a todos os passageiros (claro está que nestes dias ninguém anda com relógios de algibeira, logo a colheita foi improdutiva) enquanto o outro data tiros com a bisnaga para os pés do "locomotivista": "Vai dança... vá... toca a mecher esses presuntos!". Depois com o espólio do saque corremos para fora da estação... "Porra! P passe?", "Então e agora como é que abrímos a portinhola? Vêm lá os picas..." a nossa sorte no entanto regressou. Ao longe aparecem um guerrilheiro dos movimentos independentistas que combatiam contra Portugal durante a Guerra Colonial (leia-se "turra"), "temos que passar colado a este...!", enquanto ele não chegava ao ponto chave, fomos disparando uns tiros à queima roupa com as pistolas de fulminantes contra as forças do exército. Eles estão a ganhar terreno... tomamos medidas mais drásticas bolas de papel mastigado são cuspidas sem dó nem piedade. "Conseguímos!"


Tenho que confessar que quando estou perto do início das aulas, ocorrem-me sempre estes episódeos de "Justitia justa".

Até outro momento de menos trevas...

PS: Entretanto passou-se me a vontade e as ideias dum post que tinha aqui em mente sobre o Carnaval... e já agora, o próximo post a 29 de Fevereiro é só daqui a 4 anos. :o)
Ninguém meteu nada nos comentários do post anterioir... a colega do 3310 foi ao país dos Ferraris (hã... não meti Lancias) pronto... ninguém me escreve!

quarta-feira, fevereiro 18, 2004

Dia dos Namorados...

Parece que cortar o cabelo solta o puto com o satanás no corpo que há em mim... hoje depois de cortar o cabelo (como já devem ter descortinado), atravessou-se um "miau" à frente do meu "pópó"... o único infortúnio foi que o meu avô (não é o preparador físico de gatos) ia como co-piloto e o seu peso diminui ínfimamente as performances do carro, o suficiente para o bichano fugir para debaixo de uma viatura estacionada. Era o meu primeiro atropelamento de gatos... fica para a próxima, gatos não faltam.

Ao que parece os meus colegas não gostam muito de exorcizar gatos... não percebo porquê. Devia ser uma modalidade olímpica.

Bem, vou meter aqui o que se passou no dia dos namorados... vinha eu da natação (há lá uma rapariga que agora ("qu'agora é na casa de banho") está numa de sair primeiro que eu... lá tenho eu que fazer a artimanha de estar sempre a tocar nos pés e dizer "na boa... podes continuar à frente", ainda por cima é arrogante. O que vale é que não é a mais engraçada, aliás... nem é engraçada.) quando ao chegar tinha uma rosa à porta de casa... quem será que deixou ali aquela oferenda? Não me lembrando de nenhuma moça que gostasse de mim nesse sentido, não contrário ao da amizade, ocorreu-me que pudessem ser a Lenka (a loira, que indica o caminho aos concorrentes, para isso basta virar-se para o local em questão que o ar condicionado dos Super-Manos faz o resto) e/ou a Cristina (a de cabelos pretos ondulados, geralmente faz com que ocorra aos cocorrentes mais anciões "Olha... afinal ainda está vivo! Coisas...") que frequentemente estão ao lado dos magníficos micro-ondas multifunções, cortesia, mais uma vez, dos Super-Manos, no Preço Certo Em Euros. Vi-me obrigado, com muita pena minha confesso, a excluir tão belas raparigas, com forte personalidade (dá-me a entender qu as raparigas prezam muito a sua personalidade/identidade) e com grandes potencialidades (neste caso em específico está distribuída aos pares) porque teria que ter duas rosas ao invés de uma singular flor. Depois veio-me ao pensamento que podia ser uma senhora de idade que morasse no prédio do meu avô (o que costuma ir comigo ao baeta), visto eu já lá ter morado (desde que nasci até há uns 4 anos) e para as quais sou muito atencioso (cada vez que as vejo a minha simpatia chega ao extremo máximo: abor as portas da rua e a do elevador, para as deixar entrar primeiro, sempre ao som de um discurso sinfónico e semi-épico completamente desprovido de nexo: "Bom dia senhora dona como está obrigado a senhora e os seus? Ora vai para o...? (com o dedo a tentar carrgar no botão do piso no painel do elevador) É preciso é que haja saúde o tempo está a mudar está a [pequeno comentário da meterologia do dia em questão] prazer em vê-la e até à próxima cumprimentos e obrigado igualmente para a senhora e para os seus". Como repararam é uma retórica ao qual elas ficam sem palavras...) Mas não podem ter sido nenhuma delas porque elas gostam de falar comigo (tal como eu gosto de falar com elas (não estou a ser hipócrita porque não é uma "qualidade" que reconheço em mim)) e por conseguinte tinham-me entregue a rosa pessoalmente. Ainda para mais faço parte da administração do prédio em questão e como tal elas teriam muito "relatório" sobre os vizinhos a entregar-me, nomeadamente barulhos que fazem e blasfémia que possa acontecer em casa dos condóminos. (Raio de volta que fui dar para dizer que faço parte da administração de condomínio de um prédio com 95 habitações e com duas lojas... este ano deu a volta desde o ínicio do prédio e calhava ao meu avô. O meu avô está ligeiramente debilitado, como metade da casa está em meu nome e o meu pai não quis assumir o cargo... lá fui eu armado em herói :o), apesar do cepticismo com que fui recebido por parte dos moradores mais recentes, fui bastante bem acolhido (salvo seja) por parte dos que estão lá desde ínicio e que me conhecem... vai ser uma experiência construtiva para a minha vida, vou saber, finalmente, o que é mandar... "Parabéns... ficaste encarregue das pastas Manutenção dos Elevadores e Desentupimento da Conduta do Lixo", estou a brincar.).


Conclusão: devia ser para a porta do lado, ou para a de cima, mas não para a minha.

Uma coisa que me anda a irritar, ainda mais desde o dia referido anteriormente, são as comédias românticas em que um tótó tem que optar pela doida boazona ou pela "estável" e boazona. Também consigo ser tótó... e nunca estive perante tal opção! Eu ou tenho uma marcação, por parte do rival, muito serrada ou ando a jogar na 1ª liga quando devia começar pela 3ª divisão B ou por aqueles torneios organizados por tascas que vendem caracóis na zona de Alcântara, nos quais os jogos se disputam num pavilhão que, no seu horário e funcionamento regular, é armazém de uma tipografia de jornais pornográficos, de folhetos de publicidade e de boletins de totoloto (convém referir que o pavilhão se sustenta quase graças ao totoloto e quando o espaço é alugado para eventos desportivos/culturais (horário habitual ao Domingo: jogo de futebol da colectividade, almoçarada com feira de enchidos e outros, pequena limpeza, missa dos Manás logo seguido por um concerto de Black Metal Nacionalista (algum atrito resultante do encontro entre os intervinientes destes dois eventos que rapidamente é acalmado pelas forças policiais) e no resto da noite o espaço é reservado para dormitório de heroínomanos que ainda conseguiram saltar a vedação e forçar a entrada (inclui pequena sessão de chuto para "aguentar" a noite) ), vejamos: desde que apareceram os autocolantes amarelos para colocar nas caixas de correio que este mercado, o da publicidade, anda em declínio, já para não falar na internet que está para os jornais pronográficos como a cruz está para o Diabo).
Talvez seja a extrema complexidade do tipo de jogo, talvez seja a pressão em campo, uma jogada menos boa e perde-se o jogo ou mesmo o campeonato.


Até ao próximo post...

PS: Não ando assim muito motivado, mas como tenho que postar qualquer coisa para não afastar os crentes para outras religiões, fi-lo sem conseguir apreciar o seu conteúdo... se ando a eximir-me é porque tenho imposições prioritárias. Não gostaram de Barry White no midi... "era roto"? Vai outra vez do bom metal.

quarta-feira, fevereiro 11, 2004

Aforismos Depressivos

Estou de férias, porra!!! (Estava para escrever o outro advérbio de intensidade, aquele que rima com Arára e que se assemelha em muito a bacalhau voador na sua entoação ("dildvaris bacaralhvs"), mas optei por não o fazer não fosse interpretarem-me mal... não é incomum ser mal entendido ("agora queixa-se que ninguém o compreende..."))

Pelos vistos começo bem, com a mais pura das retóricas, só para mostrar o meu contentamento e entusiasmo.


Muito se tem passado desde o último post... começo por dizer que fui vítima de um atentado vindo de uma das facções inimigas. Sem vos querer estar a massar muito, apenas relato o seguinte:

- Ia para o IST estudar e era de noite. Ia na faixa da esquerda e vejo uma carrinha a fazer marcha-atrás (mais de perto reparei que tinha matrícula espanhola) nessa mesma faixa... só não levei uma pastilhada de proporções consideráveis porque a minha buzina funcionou e a marcha-atrás entrou à primeira... o "cornos d' tê padre!" enganou-se no caminho e que melhor maneira de corrigir o erro se não fazer uma acrobacia daquelas? Ainda houve mais umas curiosidades neste enredo, mas não vale a pena estar a metê-los aqui.

Por isso pergunto-vos quais as possíveis reacções a ter nestes casos? Ainda há algumas: fugir e deixar que o ataque se concretize no próximo cidadão? Não me parece, visto que seria um acto altamente condenável e equiparável à traição à Pátria. Baleá-los tal como nos bons filmes passados em Sicília podia ser uma boa opção, mas o chumbo não anda assim tão barato e, bolas... eram espanhóis! Acabei por tomar a opção mais prática e que menos maçuda se mostrou, empurrá-los de lado por uma ribanceira abaixo e seguir viagem como se nada se tivesse passado.

Lembrei-me de outro motivo para ser índio... ("lá está este outra vez com o raio dos índios... que sarna do caraças, não admira que as gajas fujam dele como as vacas fogem da pistola eléctrica!", eh pah... quem é escreveu isto aqui? Sinceramente... já agora, meti "vaca" mas foi só uma analogia apressada e desprovida de duplos sentidos! Não estou a chamar nada a ninguém!!!) os índios envenavam os colonos espanhóis que tinham a mania que eram mais espertos que os outros. Tal como os professores têm a mania que sabem tudo. (Isto de não simpatizar "excessivamente" com os professores já tem o seu tempo, até músicas existem.)

Alguém sabe falar/escrever árabe? Precisava de escrever uma carta ao Hamas a dizer que o IST serve de instalações para os dirigentes de Israel, só para ver se resolvia umas coisas simples, coisas sem importância...


Já que estou a escrever aqui, aproveito para esclarecer um equívoco. E que ambíguo problema foi esse? Foi a interpretação confusa entre esquilo e castor... ora um esquilo não é nada mais que um castor bébe, tal como o bozerro o é para o boi, o borrego para o carneiro, o leitão para o porco, o ponei para o cavalo, o texugo para um marsupial com gases, a foca para a baleia (já para não em exemplos gritantes pelo seu grau de óbviíssima popularidade entre todos como a osga para o jacadilo), também o esquilo é o petiz do castor (quando é pequeno trepa às árvores, assim que cresce opta por as mandar abaixo porque ganha um repentino pavor às alturas)... ora a estimada colega não é técnica em esquilos/castores do babilónico Jardim Zoológico, ou é? É que se for, nesse caso, e se estivessemos no antigo regime, tinha um guarda amigo ao qual gostaria de lhe dar umas palavrinhas a seu respeito, ele concerteza gostaria de estar ao corrente da sua atitude reaccionária e contestadora...
Antes, no tempo da "outra senhora", era tudo mais fácil... tínhamos qualquer problema com alguém e era só denunciá-la como sendo um membro activo de um movimento anti-regime para termos o problema resolvido. Sem burocracias fatigantes... bons tempos!


Vou ver se me liberto de todas as toxinas acumuladas durantes estes meses de estudo, que me contaminam o ânimo e o alento vital, e me recomponho minimamente.


Beijocas repenicadas e abraços farfalhudos.

PS: - Geralmente no Postscriptum meto coisas de baixo nível que não convém meter no resto do post... o que acham de impregnar alguém que a quem não tenhamos muita afeição, de hormonas de urso polar ("e os ursos outra vez...") fêmea com cio e mandá-lo para a fossa dos ursos no Zoo? Os ursos nem sabiam como o haviam de comer... (nos dois sentidos).
- O aspecto do Blog ficou mais engraçado? Já estava farto da sua aparência, não ficou completamente como eu queria, mas não ficou feio de todo... e a música do Barry White? Já é mais agradável e menos "irritante ao fim de algum tempo"?
- Já estou perto das 100 visitas... quem vir o número 100 no lado direito que escreva um comentário a reclamar o prémio.

terça-feira, fevereiro 03, 2004

O Amigo dos Esquilos

Este Blog é um blog ecologista. Porquê? Porque apenas tem edição electrónica, não tem distruibuição impressa em papel (apenas uma impressão foi feita por motivos de salvaguarda do original). Por cada post meu seriam precias abater 7 árvores mais coisa menos coisa, nada de exageros... mas para ser um papel de "cólidade" é precisa muita árvore, eu só tenho produto de "cólidade". (Como um conhecido meu que depois de dizer que comprava chouriços e queijos nas promoções do LIDL e que depois os congelava. Eu ao imaginar-me a comer o queijo (se dissesse que me imaginava a comer o chouriço caía-me o mundo em cima com gracejos resultantes de um jogo de palavras, em que há equívoco (forçado) no sentido da frase) e a fransir a testa e semicerrar os olhos ao mesmo tempo que lambia o céu da boca. Rapidamente o homem se apressou a dizer que era uma promoção do LIDL mas era produto de "cólidade", "sim porque vocês já me conhecem e sabem muito bem que eu só consumo produto de cólidade")

Ora bem... com o desaparecimento das árvores desaparecem os esquilos. "Pois, as árvores são as casas dos esquilos, se elas desparecem... eles também!" não está completamente desprovido de verdade mas, a realidade é bem mais obscura. (Este é o tipo de pensamentos que os "senhores" da Endemol querem que nós pensemos, porque eles são dos principais exportadores de árvores oriundas das zonas conquistadas no Azerbaijão após a guerra de 1914. Por falar em documentários... há dias vi um curioso documentário sobre cobras. Tentei adormecer a pensar que tinha a cama cheia de cobras capelo para ver no que dava o sonho, mas acabei por não sonhar com nada.) Voltando aos esquilos... estas pobres criaturas, conhecidas por fazerem diques nos percursos de água selvagens (há dois esquilos da nova geração no Oceanário, o Mantorras e a Ágata) são perseguidos, para além do seu predador natural, o abutre (esta analogia de 3º grau apenas está disponível para poucos leitores), tem também à perna o Homem. E porque desaparece o esquilo como consequência do abate de árvores para a indústria de papel? Porque é nas árvores que os esquilos abrem as suas tocas, tal e qual como o pica-pau. Imaginem um esquilo a dar cabeçadas desenfreadamente num tronco duma árvore até abrir uma toca para que o seu pecúlio possa caber todo lá dentro (não há qualquer analogia à teimosia). Ora se cada vez que se deita uma árvore abaixo um esquilo tem que se martirizar abrindo o buraco à cornada, é evidente que fica com a cabeça, nomeadamente a testa, cheia de bossas... as bossas ganham volume e descaem sobre os olhos, impossibilitando assim a visão. Sem conseguirem ver o que os rodeia jamais conseguirão correr atrás das bolotas, o seu alimento principal, morrem à fome!


Só uma curiosidade muito rápida... conheço um esquilo trans-sexual (fez a operação no Quatar) que anda com desejos, ou seja engravidou com sucesso (pelo menos não se cala com a P1zz4-Hu7). Não se sabe quem é o pai da criança, mas espera-se que se o possa identificar através do ADN. O pior é se ele foi violado na sala de operações, lá "para trás do Sol posto", e não se consegue localizar o pai.

Já fiz mais um post, não sei se mete piada porque tentei escrever dois textos num só mas nem todos poderão alcançar um dos significados, que tem como objectivo escarnecer alguém que anda mais chato e teimoso do que eu.


Até às férias, que já se "aproxegam", muito beijo e abraço.

PS: alguém me "orienta" um bloqueador da EMEL? Preciso de um para fazer de tranca para o carro. Para além de trancar o carro, afasta possíveis assaltantes, "a bófia anda perto... este não dá para fazer", e tem o extra de o carro dificilmente ser verdadeiramente bloqueado, se já tem lá uma coisa daquelas não faz sentido meter outra.

Este PostScriptum merece um "tum tum pxii".