segunda-feira, maio 23, 2005

Facciosismos Hodiernos

Vou fazer um breve relato a algo que já era para ter escrito há mais tempo. Um breve relato e uma pequeníssima critica a uma impostura de uma marca de produtos desportivos, chamemos-lhe "naique". Falo da comercialização (envolve lucro) de umas pulseirinhas anti-racismo quando são eles, a "naique", os maiores racistas. Inúmeras fábricas em países de mão de obra ultra barata (numa certa forma de escravatura moderna, não só pelos parcos ordenados mas também pela tratamento sub-humano dado aos trabalhadores) que "dão trabalho" a muitas crianças.

A amnésia selectiva é traiçoeira a este ponto, há uns anos atrás toda a gente fez um boicote aos produtos "naique" com "made in indonesia", embora o boicote fosse mais na palavra porque os produtos continuaram a ser vendidos, mesmo assim mudou-se para "made in taiwan" ou "made in china" e já ninguém se preocupava apesar do problema continuar precisamente o mesmo mas com outro nome. Tal como aconteceu com os produtos americanos no inicio da invasão ao Iraque, à tarde estava tudo no "máque dónaldes" a comer "burguéres" e a falar da guerra como que fala de futebol, apesar de na guerra morrerem pessoas e a liberdade (e tudo o que ela engloba) ser violada.

Mas não é só pelo referido anteriormente que considero a "naique" uma marca extremamente racista, quem são os grandes adoradores da "naique" e para quem é dirigido grande parte dos seus produtos? Exacto... os "pretos" (que inclui, como é óbvio, quem se faz passar por eles).
Raras foram as vezes que não vi o símbolo da "naique" descolorado numa qualquer carapinha enquanto esperava p'lo autocarro no Campo Grande. Não obstante da última que vi, nas imediações do CC Colombo, ter um puma dourado.

A pulseira só tem o branco e o preto... e então o amarelo, o laranja, o vermelho, etc.? São raças desprezáveis? Ou porque a "émetivi" só passa "sons" (e não música portanto) de propaganda anti-caucasiana e pro-nharro? Se fosse o vice-versa era racismo... claro!

É um dado curioso, a palavra "racismo", como já foi muitas vezes dito não só por mim mas por muita mais gente, significa, sempre, caucasiano que dá mostras de hostilidade face a um grupo social ou étnico e jamais o contrário, quando é o contrário que ocorre com uma frequência infinitamente superior. É de notar que quem usa estas pulseirinhas, fá-lo por uma questão de estar na moda, por uma questão simplesmente estética e não pela causa que supostamente representam e pela qual estão à venda. Quando o Papa João Paulo II morreu, criaram-se legiões de fãs que nunca ligaram ao Sumo Pontífice, gentes que dançam com o pecado, subitamente ficam sensibilizadas com o desaparecimento do chefe da Igreja Católica. Todos se querem mostrar, mostrar que estão com a "causa". Venderam-se objectos profanos com a sua imagem, desde camisolas até isqueiros.
A "naique" vende pulseiras "anti-racismo" e toda a gente quer ser "anti-racista", "anti-xenófoba" e "anti-semita", contradizendo-se a si mesmo e dando lições de falsa moral, moral de ocasião. Com a "émetivi" a ajudar, qualquer dia temos grupos de brancos com ódio a brancos e a quererem ser sodomizados por turras. Isto é à lá Amélia vai com as outras: "os jogadores da bola também têm e é fixe!"

Para quê estas formalidades quando o conteúdo é vazio? Se querem mesmo ajudar, se é essa a verdadeira intensão, há bastantes instituições credíveis para aplicar e distribuir fundos. Gastar dinheiro para "combater" o racismo quando há fome e doença, parece-me a mim, que não sei o que digo como já me foi dito tanta vez, um problema de prioridade reduzida e insignificante.

"Um euro dá para alimentar uma família em África durante dois dias, faz como eu, compra uma pulseira anti-racismo da "naique" e deixa os pretos morrerem à fome."


Toda a gente associa o nacional-socialismo às atrocidades de Hitler, mas porque raio ninguém faz o mesmo com os dirigentes políticos da ex-URSS, China e Coreia do Sul e não associa os campos de concentração, que também os tinham e em maior número (e pelo que sabemos não eram mais meigos que os outros, onde muitas pessoas eram fuziladas e obrigadas a trabalhar até à morte), ao comunismo? Ninguém fala nestes crimes contra a Humanidade? Os Nazis fizeram o que fizeram para proteger o seu povo e tentar dar-lhe um melhor mundo, os Comunistas até os da própria ideologia perseguiam. Depois, esta mesma gentinha vê o XXX: Estado Radical, Constantine, etc., vê o Downfall e, cheia de argumentos e razão assente em pilares de conhecimento em História (claro), solta comentários impensados pela boca fora. Com estas minhas palavras é claro que não estou a apoiar o Hitler (como certamente já me iriam "acusar", porque há sempre gente "responsável" e "crescida" disponível para acusar os outros).


Depois de ler variadas notícias das intenções de 90% dos emigrantes que para cá vêm (mendigar, roubar, prostituir, traficar etc.), não me custa nada dizer, sabendo que já com os de cá temos extremas dificuldades e escassez de recursos para os controlar, "não quero cá disto!"

Se vêem para cá para começar uma nova vida, terem uma nova oportunidade, baseada e fortemente inspirada na seriedade, na honestidade e na vontade de trabalhar e recomeçar, não descubro qualquer tipo de problema, até apoio e vejo com bons olhos a sua vinda, desde que o número seja devidamente controlado para garantir condições de vida para todos e porque tudo o que é concentração em excesso torna-se poluição, há que saber encontrar o equilíbrio.


Para terminar o meu post e para demonstrar, ainda mais uma vez (nunca é de mais repetir estas coisas), que não sou racista, aqui vai um pequeno classificado e pedido de um jovem de origem africana:

"Mê nome é Bilau Mamila, i fói numa tardi di calõ qui ti cónheci.Para meus olho tu num eras más qui uma péquena códernis julgando sér pavão. Fómu pá retreti do tasco de ti Jaco e tu mi dissesti bonitas palavra di amô: "Ui... que dotadissímo!" Quéru ti di vorta!"

Ignorar, rejeitando cruelmente este apelo do coração, é grave! Isto sim, seria um acto do mais puro dos racismos! E nós não queremos cá racismo, pois não?

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