segunda-feira, novembro 03, 2003

Não estava para escrever nada no Blog por causa dos últimos acontecimentos mas não pude deixar de testemunhar esta maravilhosa noticia que fará as delicias a todos aqueles que se interessam por antropologia... isso mesmo, foi descoberta uma múmia de um Australopithecus Africanus (bastante similar ao Australopithecus Bosei mas mais feio) em excelente estado de conservação. Foi descoberta na Damaia pela população local, estava dentro de um poço e com as mãos nas orelhas. Estudos posteriores e profundos levaram a concluir que tal procedimento foi feito numa tentativa infrutífera de não se afogar. Acto que não espantaria, alguns macacos ainda hoje o fazem quando caem ao rio, não fosse o facto de a água não ter mais do que 70Cm de altura, a avaliar pelas marcas na parede, e a horrivel criatura ter cerca de 1.70m...

Se tivesse que escolher um parente humano nesta árvore antropológica que eu gostaria de ser, escolheria sem dúvida alguma o Neanderthal. Só a palavra "Neanderthal" exala um cheiro mistico de bravura e bestialidade. Só de pensar que podia participar naquelas caçadas ao mamute e matá-los à paulada... ou se eu fosse mais crescidinho asfixiá-los por estrangulamento, que sonho. Mijar de espada em riste e a correr numa vasta planicie enquanto traulitava a " The Clansman" de Iron Maiden - "freedom... freedom...".

Imaginar-me um homenideo com 2.30m (todos os fosseis que foram descobertos até hoje de certeza que pertencem a crianças visto que não foi encontrado nenhum com mais de 1.20m) com uma capa feita de pele de urso e um capacete que não era mais do que meio crânio de búfalo... se pensarem um bocado reparam que eu já era um membro influente na tribo. Porquê? Porque senão o fosse o búfalo tinha sido morto à paulada e quando assim o era, não descançávamos enquanto ele não estivesse completamente triturado.

Quanto aos invasores, eram apedrejados nos joelhos e espézinhados até que com eles se pudessem pintar as paredes da maior gruta, que estivesse por pintar, de vermelho.

Para marcar território... era fácil. Delimitávamos a área com macacos empalados a servir de fronteira. Precisariamos de muitos? Pergunta o curioso leitor... só precisávamos de um. Porquê? Não tem nada que enganar, nós, espertos como éramos, sabiamos que a terra era redonda. Como todo o globo era nosso (na altura ainda catapultámos uns quantos para tentarmos chegar à Lua, mas foi em vão porque eram mt pesados e dp chegavam cá abaixo e partiam muitas árvores) só precisavamos de um "pilar" por uma questão de humildade... uma espécie de R\{0}. Por uma questão de higiéne (era mais uma questão de matar tempo e não só) renovávamos o simio com bastante frequência.

Para os trabalhos de contrução de templos ou de edificios maiores, tinhamos uma pequena criação de Australopithecus Africanus com a sua tão conceituada e reconhecida "força movida a bananas", a "imbatível" na relação qualidade/preço. Os mais trabalhadores e obidientes eram recompensados com cubos de açúcar e duas palmadinhas na carapinha. Deve ser tem em atenção que não se deve puxar muito por eles. Seguir sempre o manual do representante no que respeita ao número de chibatadas por minuto a administrar.


Após este breve expor de ideias, vou dormir.
Saudações a todos os que gostaram desta leve abordagem à Antropologia. Os que não gostaram que ardam eternamente nas intensas chamas do profundo Inferno.

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