sexta-feira, janeiro 16, 2004

Atrofio Estudantil

Cá estou eu, recuperado depois de ter sido envenenado pelo inimigo...faço por tudo para não ir comer ao McDo****s mas no Domingo vi-me obrigado a lá ir. Estive a estudar no IST e aquilo era o que estava aberto e mais próximo. Vi lá uma "sande" (felizmente só comi uma, como se pode constatar na singularidade da palavra) grega. Aquela mistela de porcarias tinha uma especiaria qualquer que ainda tornou mais dificil a sua ingestão. Resultado... fui dormir quando cheguei a casa e levei a noite toda mal disposto acordei a meio (9 da manhã) com uma náusea enorme, só deu tempo de ir para a casa de banho. Regrugitei todo aquele bolo alimentar (ainda estava pouco triturado).
Por volta das 14.30 já não havia nada para repelir, apenas o pouco chá que se aguentava 1 minuto, e tomei um comprimido para os vómitos. Oh meu amigo... aquilo deu cá uma broa que me deixou completamente K.O., dormir até por volta das 20, hora em que a minha mãe me tentou dar canja, mas até ao meter a colher à boca eu adormecia... acordei no outro dia às 7.30 para ir a um exame. Se o exame de Análise Matemática 3 só por si é acessivel, completamente atordoado e sem conseguir fazer contas de somar, torna-se tudo mais evidente e claro.

Em fase de exames pouca coisa de extraordinário ocorre (tirando o episódeo chato de segunda feira). Inevitavelmente vou ter que postar qualquer coisa sobre um acontecimeno no IST... que outra coisa se podia esperar numa época destas?
Eis algumas ocorrências passadas no IST:

- Lá estava eu numa sala de estudo com a telefunia maravilha, que me tinha saido nos iogurtes, a ouvir música que geralmente toca nas caravanas (não sei como se escreve "rellote" correctamente) que vendem coiratos (ou couratos) e bifanas à porta dos estádios de futebol em dias de jogo. Para combater o tédio lembrei-me de furtar um 3310 a uma colega e, para além de o meter com o som no máximo, meti uma lembrança para dois minutos depois... tempo suficiente para tirar o teclado com relativo à vontade e meter o telemóvel no sitio. Aquilo apita estridentemente... ela tenta carregar num botão qualquer, com o pânico esqueceu-se da existência do botão de cima, e o sabonete do demónio não se calava. Acabou por tirar a bateria... foi giro :o)

- Numa sala em civil estavamos nós a estudar ordeiramente, quando apareceu um beto com a mania que tinha cara à John Malkovich e que metia respeito ao mandar calar à má fila os mais antigos ocupantes. O "rabiló" olhava fixamente para quem pensava um bocadinho mais alto e assim que algum pobre estudante o olhava também, ele cuspia um grotesco "schhh!". Eu resolvi rapidamente o mal entendido ao, antes de olhar para ele, dizer de modo a que se ouvisse "Bró!"... ele mandou-me calar da forma anteriormente referida e o resultado destes dois sons gerou um pequeno momento lúdico na sala. Ainda tentou levantar problemas mas erámos tantos (alguns nem os conhecia, mas como já estavam um bocado irritados e fartos com as desconcertantes chamadas de atenção, faziam parte da facção aliada) a olhar para ele com cara de "kéke foi boi? Tu queres é que o sr embaixador te empurre o cóco para cima!"

- Vi um colega meu um pouco abatido e, para o ajudar a ganhar um pouco de confiança em si mesmo, pus-lhe o isqueiro à "homem que é homem" (não é à "puro macho puro" (PMP) porque o PMP não fuma... quanto muito seria um "macho puro macho", que só respira através de coisas a arder, um PMP mais citadino, mas ambos os termos são demasiado másculos porque este colega usou em tempos bandolete... estou a brincar contigo "sóce".). Tirei a protecção de metal e dei uma volta e meia a mais para além do limite imposto anteriormente... aquilo cuspia pingas de gás e era um isqueiro "bic" dos pequeninos. Acendi-o por mera curiosidade e ele jorrava uma labareda com 1 palmo e 5 dedos. Só se apagava assoprando, caso contrário o isqueiro continuava a arder sózinho, e como a chama era mais pequena depois de se tirar o dedo começava a queimar o plástico.
O meu amigo chegou e quis ir fumar o seu "cigarrito"... ainda o avisei que fumar mata (às vezes mais rápido do que se pensa). Passados 2 minutos aparece-me ele pálido, de olhos esbugalhados e com um curioso cheiro a porco queimado. Não sei o que correu mal... eu e o meu amigo Vencislis já tinhamos feito algo idêntico à herege da Arroja.

- Hoje a única coisa de diferente que se passou foi a incomodativa excitação nos elementos do meu grupo de trabalho por na nossa sala estar uma rapariga com o "nalguêdo" apertado por umas calças sem cintura... habilmente alguns repararam, ou foram obrigados a isso, que a criatura trazia cuecas de fio-dental. O pior de tudo é que ela estava mesmo na fila da frente e para ir falar com os colegas dela dobrava a cintura sem dobrar os joelhos... podia-se dizer que eramos nós mas ela foi avisada pelas colegas que "estava a fazer o mesmo que na viagem de finalistas" e continuou a fazer o mesmo ou pior. Depois do aviso começou a deixar cair folhas e apanhá-las sem, mais uma vez, dobrar os joelhos... houve uma vez que fiquei com as bimbas dela (salvo seja) a dois palmos da minha cara, e meti, a posteriori, as mãos à frente do nariz para medirr a distância. Até dava para contar as estrias se fosse essa a minha intenção. Apesar da rapariga fazer-se passar por aquilo que não era ("boa" na gíria popular), conseguiu ainda assim arrancar alguns comentários por parte dos presentes: "Porra... já me estou a esquecer do que estive a ler", "até tenho azia...!" (após a dita ter apanhado uma folha perto da mesa de um e ele sem puder "morder", segundo as palavras do próprio) e, para último, o mais brutal de todos, e peço desculpa pela brutalidade e ordinarice das palavras, ei-lo : "F0d4-sss... ca granda cagueiro!".


Por hoje não meto mais nada cá senão isto fica demasiado grande e lêem isto na diagonal. Ainda estava para incluir um pequeno texto que escrevi no Domingo sob o efeito da indisposição e depois de ter visto, a caminho de casa (para não se porem armados em engraçadinhos), encostada a um poste, uma rapariga, muito girinha, não com mais de 18 anos à espera de um anónimo... fiquei mesmo impressionado com aquela cena dramática. Não era nada supostamente cómico, mas sim algo muito péssimista e negativo. Se não houverem pedidos não o meto aqui.

Boa sorte para os exames para quem os tem. Enquanto os meus não acabarem os posts vão ter grandes intervalos visto não se passar nada digo de se meter aqui e, principalmente, porque não tenho tempo.

'jinhos e abraços a todos.

PS: Não houve tempo para corrigir gralhas e erros ortográficos... se descobrirem algum mandem para o mail.

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