terça-feira, dezembro 02, 2003

Esqueci-me de referenciar que é impossível contrariar a opinião de um baeta. Porquê? Porque coincide sempre com a altura em que ele nos encosta a navalha... para além de não conseguirmos falar, é sempre "chato" irritar um homem numa altura destas.

Também é de notar que cada pessoa que passa em frente à barbeeiria tem uma vida privada complicadíssima repleta de hábitos sinistros. "Lá vai a Dª Antonieta... se o marido, pobre alma, soubesse da missa a metade... esta, é que anda com o advogado ali de frente. Ah pois..."

Falhou-me igualmente referenciar que o homem que estava a dizer mal do pão pouco depois de ter entrado começou a gozar com os que foram assistir ao jogo do Sporting (embora eu seja do Benfica, os do Sporting são aqui da mesma zona e devíamos ser amigos): "Eu no sofá e a ver aqueles otários ao frio... grandes palhaços!". Pois... acontece que o baeta era um deles. Estava enterrado mas continuou a esgravatar: "Atenção... não era uma crítica! Eu costumo dizer que quem corre por gosto não cansa!"
Claro está que o baeta, profissional como é, esperou por homem se sentar na cadeira, mais propriamente pela parte da navalha para recapitular: "Se aquilo não era crítica era o quê? Pode-se saber? Com que então otários hein...? Não se mexa olhe que ainda o corto sem querer..."

Hoje, como não meti os pés na escola e no fim de semana fui para Almoster e não fiz nada! (acentuar o "nada") apenas me desliguei de tudo o que me possa preocupar/aborrecer, estou particularmente inspirado.
Conclusão: ESCOLA FAZ MAL ! ! !

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