quarta-feira, dezembro 17, 2003

Tenho uma catrefada de coisas em papel para postar e não tenho paciência nenhuma para escrever.

Todas as temporadas que deviam ser reservadas ao estudo coincidem com picos de creatividade para fazer de tudo...
Desde escrever parvoíces a fazer música... (desde hoje que consigo ligar o computador à aparelhagem, deve estar para sair um CD de músicas inéditas minhas)


Vamos começar com uma cena que estava para escrever aqui anteontem (apenas o fiz no papel para não me esquecer,e antes de ser contaminado pela escola), mas para o qual não tive tempo.
Naquele dia, durante o pouco tempo que habitualmente dedico para a prática de Voodoo, que coincide com aquela meia hora entre o despertador ter tocado e o acto de me levantar efectivamente, fico em estado de «morto-vivo», num transe profundo. Apenas neste estado de êxtase consigo entrar e visitar o perdido Mundo dos Mortos. É lá que eles me confidenciam as desgraças a que os ditos "vivos" estarão sujeitos no seu mundo. Costumo ter sempre várias visões de calamidades que começam a ficar difusas à medida que vou regressando a este mundo. Mas houve, entre elas, duas que me marcaram mais e, por conseguinte, ainda tenho uma vaga idea delas. São elas: o castigo do «infiel máximo» ("aquele que provocará a ira de Ala", para mais informações procurar no Google por "miserable failure", é logo o 1º resultado. Já agora leiam isto www.coxar.pwp.blueyonder.co.uk (leiam mesmo o "erro")) e a luz por entre as trevas... vislumbrei com toda a magnificiência deste feito épico, a venda do IST para se fazer um grande centro comercial. Os professores que nos trazem mais recordações ocupavam cargos de destaque, desde limpa retretes a reparador de elevadores. Outros foram mais poupados: o Horácio vendia peluches; o Rufino tinha um talho; o monitor (não era professor) das aulas práticas de Análise Matemática II, por toda a sua disposição nas aulas e humildade (a humildade... aquele moço transbordava humildade. Estou profundamente arrependido do cognome que lhe atribuí, desculpem a expressão indelicada mas muito esclarecedora, baptizei-o de "PUT4 que o F0D4"), era brinquedo sexual numa sex-shop gay.

Pois é... até aqui tudo bem... mas os preços eram tal altos que ninguém comprava nada, e a DECO chumbou o projecto, -"Talvez para o ano passe!", um tanto ou quanto nostálgica esta sarcástica frase que dá vontade de apedrejar o seu pregador... (não percebi!)

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