domingo, dezembro 14, 2003

Está um dia tão lindo lá fora, e eu tenho que ficar em casa para estudar... como é possível arranjar motivação? "Mas o esforço é depois compensado com as notas." nota-se... :o(

Devia mesmo ter nascido índio amazónico, daqueles que caçam macacos com zarabatanas e depois os assam no espeto. Isso sim era uma vida cheia de aventura, andar de piroga com a cara pintada e tocar tambores o dia todo. Daqueles que têm curandeiros que curam tudo à base de ervas e danças à volta da fogueira (confesso que estou bastante interessado na parte da dança à volta da fogueira porque estou com um frio do caraças... acreditem ou não estou com 3 pares de meias calçados, em que as últimas são daquelas em lã muita grossas. Os meus papás foram passear, grande tormenta a deles, sujeitando-se ao frio da rua e o coitadinho ficou em casa no "quentinho"... ainda por cima o aquecedor é daqueles industriais com uma grande bilha de gás e como se lêm e ouvem aquelas histórias todas nos jornais e nos telejornais de pessoas intoxicadas por causa dos aquecedores, tenho medo de tentar descobrir como se liga (tinha mais piada se tivesse medo de tentar ligar um aquecedor eléctrico). Os únicos aquecedores que tenho a funcionar e com os quais sei operar são as lâmpadas que estão acesas ao longo da casa). As índias andam à vontade com as mamocas ao léu... é só coisas boas.


Vou tentar mudar a música de fundo em cada post. A música irrita?
Tento meter música que eu gosto de ouvir, mas isso não implica que todos gostem, por isso mandem-me nomes de músicas que gostavam que eu metesse. Uma coisa é certa, não irei meter música de turras! (No fundo no fundo o Jimi Hendrix não era turra, ele sabia que lhe tinham pregado uma partida de mau gosto, o Michael Jackson já o é! E apesar de estar "enterrado" continua a esgravatar, como o mostra as várias operações que fez na tentativa de ficar branco))
Há dois dias atrás o meu companheiro de guerra, Vencislis de seu cognome, que luta nas terras de Beja para nos defender, a todos nós, da invasão espanhola que nos assombra diariamente e que nos fustiga com incessantes ataques à nossa harmonia astral, advertiu-me para os perigos da música turra.
Eu, crente que sou na força sagrada do Metal que purifica as almas dos pecadores através da imolação, confesso que nunca me senti tentado a ouvir música dos "bjagós". Com intuito meramente científico, propus-me a estar sujeito ao confronto com esses ruídos do demónio. Eis os resultados:

"Fui submetido a uma experiência com Hip-hop e cheguei às seguintes conclusões:
- é música de turras e, consequentemente, apenas por eles pode ser ouvida;
- não é música;
- ao fim de meia faixa fiquei com um inexplicável ódio de morte aos brancos e com uma incontornável vontade de matar polícias (criou-se em mim a ideia que são eles a causa da injustiça no mundo e que batem e prendem o pessoal porreiro aqui do bairro (embora não saiba ao certo quem é a malta porreira e muito menos a que bairro me refiro visto morar num ghetto.));
- ao fim da mesma meia faixa referenciada na alínea anterior, dei por mim a tentar assaltar-me a mim próprio (estava isolado num quarto para evitar o risco de contágio e, mesmo assim, verificaram-se incidentes) com um corta papel;"



Mas música cigana é que não! (Desde que dois ciganos, munidos respectivamente com um pau e com uma navalha, me tentaram assaltar à porta de casa às quatro da tarde, que não morro de amores por eles). Infezlimente já está a entranhar-se no nosso território na nossa sociedade como forma de "música" espanhola. No entanto não passa de propaganda que, como não os espanhóis têm capacidade bélica de nos atingir, têm que procurar outras formas de ofensiva. Sim, porque os espanhóis não passam de ciganos disfarçados.

Beijocas e abraços a todos aqueles que ainda têm pachorra para me aturar :o)

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