sexta-feira, dezembro 12, 2003

Aí vem mais um fim de semana :o)
Devia escrever só amanhã, para não ter o espírito corrumpido pela "escola" ("alguns" colegas meus também andam corrumpidos, no caso deles andam com a sua capacidade de ajuizar um tanto ou quanto corrumpida pelas hormonas, nomeadamente pela testosterona. Quando passa uma rapariga (em alguns casos gajos de cabelo comprido com a barba mais ou menos bem feita), parecem todos bússolas a virarem-se para o pólo norte magnético. Para não impressionar ninguém pela negativa, prefiro não contar o que se passa quando se tem que ir à Torre de Química... são massacrados pela própria histeria (doença nervosa caracterizada por convulsões e acessos espasmódicos)), mas como até tenho umas coisas novas para contar, decidi postar hoje :o)

Ontem à noite estive num dilema que me assolou o raciocínio.... continuar com a pura calansice (não vinha no dicionário por isso não sei se é "calanzice") e pôr em perigo a minha própria integridade pessoal ou mesmo existência ou ter que me subjugar ao esforço sobre-humano de ter que mexer dois ovos? Aos dias de semana não gosto de "cozinhar", e tenho preferência por grelhar os alimentos, que até acho que o sei fazer bem, embora alguns, aqueles que me conhecem mais ou menos, não confiem muito nos meus dotes. Principalmente quando me vêem a pôr caruma com fartura para fazer uma lavareda de 3 metros, e depois constatam que estou a olhar para ela com ar fascinado. Também é giro brincar com a bisnaga de apagar os excessos de lume uma vez posta a comida em cima da grelha. Mas depois o que sai da grelha até está bom :o) pelo menos eu gosto, mas como também almoço na cantina e gosto...
Esta acção extra-normal deveu-se à minha mãe ter ido a um congresso não sei onde e eu, para não ter que ir comprar jantar, ter ficado restringido a umas fatias de carne assada, batatas fritas de pacote e, se a fome ainda me atingisse, ovos mexidos. Lá acabei por mexer os ovos...


Ora bem... mas o que eu queria era relatar dois episódios que aconteceram hoje. O primeiro foi na aula prática de Análise Matemática 3 (a musa que me inspira para escrever o blog e não só, recebeu um mail com uma descrição bastante real e fidedigna do professor, que contém inclusive, uma regressão no tempo para saber as origens deste ser parecido com o Elmer Fudd (o porquinho dos Looney Tunes, está bem escrito porque fui ver como se escrevia no site oficial :oP)), somos avaliados na segunda hora mostrando o trabalhinho de casa feito... ninguém vê um boi daquilo! Apareceu lá um armado em Messias com os trabalhos todos feitos. Um tirou fotocópias... um outro tirou do primeiro, apareceram dois que por sua vez (...) até o nosso turno ter todo aquelas fotocópias. Aquela trampa estava toda mal :oS Não sei se o professor não está para se chatear ou se a versão por ele avançada é a mais correcta (as frases/perguntas "mas eu não expliquei como deve ser? Mas vocês não perceberam? É que vocês têm todos os mesmos erros, caramba!" levam a pensar que o professor não deve perceber que todos copiam por alguém que também não sabe o que faz... o que é um nadinha difícil, apesar dos "problemas" todos que o homem tem). Uns dão um bocadinho mais nas vistas que nem se apercebem que passam coisas sem nexo nenhum e trocam as letras:

Prof: então mas se começaste o cálculo com z... isto não é um r é um z!
Aluno: ou isso...

Estou para ver como me corre o exame... tenho que me agarrar de fé aquilo.


Outro acontecimento lindo, que ando à espera dele desde que entrei no IST, passou-se num anfiteatro do Pavilhão Central, mais precisamente no GA2. Acontece que a sala tem "cadeiras" daquelas com assento/tampo móvel para conseguirem pôr mais alunos em menos espaço. É incomodativo passar à frente de alguém sentado, por isso apareceram os caramelos que passam de uma fila para a outra subindo/descendo pelas cadeiras (eu também o sou obrigado a fazer por vezes, mas sempre com as devidas precauções :o) )... hoje um mais destemido, que por sinal era baixinho e ia com as mãos no bolsos mesmo à Indiana Jones, tentou a proeza de subir para a fila de trás... ia ele já com uma perna do outro lado quando reparou que, como tinha a outra afastada, não conseguia chegar ao chão. Aproximou mais a perna que estava ainda na cadeira e o assento levantou-se! e ele ficou com os testículos entalados entre o lado de cima e o de baixo... QUE FIXE!!! Fartei-me de rir e ele contorcido sem se conseguir mexer... só ao fim de uns bons 30 segundos é que conseguiu sair da posição em que estava para se sentar. Contado é capaz de não meter tanta piada, principalmente porque este parágrafo tem uma gramática meio labiríntica (a ânsia de escrever isto foi maior), mas até teve a sua graça...


Pronto... é só por hoje. Se houver motivo para tal, escrevo mais amanhã ou depois.

Sem comentários: